O meu primo Rui, que é adepto do Sporting, enviou-me este link, dizendo que teria uma bela vista do Alvalade XXI...
Deixo aqui então a "bela vista" que se mostra ao espectador.
http://www.skyphoto.pt/Panoramas/Benfica/1.html
Um abraço para o meu primo, que através de maneiras subtis, reconhece a grandeza do Glorioso.
Sunday, 23 March 2014
Saturday, 22 March 2014
Benfica 2014/15 home kit
Já se conhece a nova camisola principal do Benfica para a proxima época. Não houve muitas alterações, cabendo a maior diferença para uma cruz em marca de água. Debaixo do emblema do clube aparece uma rosa de vento.
Desapareceu a àguia do peito, tal como a cor preta, e obviamente também não houve mais possibilidade de prestar homenagem a Eusébio como tinha sido anunciado algumas semanas atrás.
Above displayed i show the new Benfica home kit for next season. There were not too many changes, where the most obvious is a cross over the whole body and below the crest a windrose.
The eagle on the chest dissapeared, same as the black accents around the collar and sleeves. The promised tribute to Eusébio obviously wasn´t possible to add anymore, due to lack of time for production.
Saturday, 15 March 2014
Benfica 1989 - Hernani
O jogo em Dniepropetrovsk começou com um minuto de silêncio para o grande Lev Yashin que teria morrido um dia antes do encontro.
O estádio Meteor do Dniepr esteve cheio para essa segunda mão dos quartos-finais, e as esperanças do lado dos anfitriões voavam altas com o resultado de vantagem mínimal para o Benfica na primeira mão.
Na primeira parte o Dniepr ainda criou algum perigo para a baliza de Silvino, mas a defesa em geral esteve sempre bem, e ao contrário conseguiu criar oportunidades de contra ataque.
Na segunda parte o primeiro golo do Benfica surgiu de um belo livre em qual Valdo fintou a defesa e Lima marcou de 25m. Com esse golo o Benfica começou a criar oportunidades e 5 minutos depois do primeiro golo Lima bisou na recarga de uma tentativa de Magnusson. Com esse resultado o Dniepr já não tinha resposta a dar e assim o Benfica ainda conseguiu marcar um terceiro golo, desta vez por Ricardo.
Assim o Benfica conseguiu marcar presenca nas meias-finais da Taça dos Campeões Europeus.
Hernâni estava a cumprir a sua segunda época ao serviço do Benfica. Durante o decorrer da época ele começou a ser escolha principal de Sven Goran Eriksson para a posição de Médio.
Uma palavra sobre as camisolas utilizadas nesse ano. Em total o Benfica utilizou 5 equipamentos diferentes. A camisola mostrada foi o modelo da época anterior que ainda foi regularmente utilizado. A única diferença foi o escudo de Campeão na manga.
The match at Meteor Stadium in Dnjeprpetrovsk started with a minute of silence for Lev Yashin, who had died the day before.
With a sold-out stadium and high flying expectations after a 0:1 defeat in Lisbon, Dnjepr started to create some good chances and threadtened Silvinos goal a few times. On the other hand Benfica was dangerous on counter attacks.
At halftime a goalless draw was a fair result. The first goal came out of a freekick where Valdo flicked the ball over to Lima, who converted with a powerful shot. With that result Benficas confidence rose and the second goal happened just 5 minutes later when Lima struck again. Dnjepr had no response and so Benfica managed to score the third with a fantastic shot form Ricardo.
With that result Benfica reached the semis in that year vs. Marseille.
Hernani was playing his second season for the club and during the season he became first choice for manager Sven Goran Eriksson.
This shirt was worn by him during the mentioned match.
A quick word about the shirts used by Benfica that season. In total Benfica used 5 different types of shirts. The above shown was the model of the previous year, with a slight difference that it shows the Champions badge on the sleeve.
Jogo/match: 21.03.1990 Dnjepr Dnjepropetrovsk vs. Benfica 0:3
Fornecedor/ outfitter: Adidas
Tuesday, 4 March 2014
Portugal 2014 Home shirt
A Nike hoje apresentou o novo equipamento principal para o Mundial no Brasil.
O design da nova camisola já se tinha visto na net há algum tempo, mas apenas agora se confirma que fica mesmo o modelo mostrado para os "Conquistadores" vestirem no Novo Mundo.
Um detalhe é diferente ao habitual. Junto ao escudo encontram o ano da fundação da FPF e o ano do centenário, 2014.
Nike today revealed Portugals new home shirt for 2014 for the WC in Brazil.
The design has been leaked already some time ago, but only now it was confirmed.
One detail is different to former shirts. Next to the crest the year of foundation of the FPF and the year of the centenary, 2014, have been stiched on.
O design da nova camisola já se tinha visto na net há algum tempo, mas apenas agora se confirma que fica mesmo o modelo mostrado para os "Conquistadores" vestirem no Novo Mundo.
Um detalhe é diferente ao habitual. Junto ao escudo encontram o ano da fundação da FPF e o ano do centenário, 2014.
Nike today revealed Portugals new home shirt for 2014 for the WC in Brazil.
The design has been leaked already some time ago, but only now it was confirmed.
One detail is different to former shirts. Next to the crest the year of foundation of the FPF and the year of the centenary, 2014, have been stiched on.
Sunday, 2 March 2014
Mario Coluna... RIP
Com muita tristeza o mundo lusofono e futebolista tomou notícia do falecimento de um dos maiores futebolistas que já pisaram um relvado de futebol.
Mario Esteves Coluna seguiu assim para o destino do seu colega e amigo Eusébio, que há pouco mais que um mês tinha falecido.
Sem dúvida nenhuma, Coluna, o Monstro Sagrado como foi chamado, foi um dos muito poucos jogadores que subiram ao Olimpio desportivo e ajudaram a cimentar o nome do Benfica como um dos maiores nomes do Futebol neste mundo.
Com 525 jogos oficiais ele foi apenas superado por Néné e Veloso. No número de épocas no Benfica já é o segundo melhor com 17. Mas em número de títulos ele é o melhor sucedido, com 19.
Ele deixa uma vaga nos corações de todos Benfiquistas, que mal se pode explicar. A dor que muitos de nós sentem pela sua partida é de tal maneira que a década mais gloriosa do clube, que ele representou, poderá tornar se cada vez mais história e a possibilidade de se repetir, cada vez mais distante. Tal como o Sr. Coluna. Mas viverá eternamente nos nossos corações
Deixo aqui um texto, que foi públicado no site da FIFA, já que pouco mais se pode acrecentar:
O Alto-Mahé tem algo de especial. Foi nesse bairro de Lourenço Marques, atual Maputo, capital de Moçambique,
que nasceram grandes nomes do futebol como Matateu, Vicente e Hilário e
também foi aí que cresceu um jovem chamado Mário Esteves Coluna, que se viria a tornar num dos melhores futebolistas portugueses de todos os tempos.
Filho
de pai português e mãe moçambicana, o jovem Mário não demorou a mostrar
grandes capacidades físicas e queda para o desporto. Em pequeno, era
perito a trepar árvores para apanhar manga ou caju e, por isso, ouvia
muitas reprimendas do pai, antigo guarda-redes e um dos fundadores do
clube Desportivo de Lourenço Marques.
E foi no Desportivo que Coluna
abraçou o desporto. No basquetebol não passou da equipa de reservas,
mas surpreendeu no atletismo, tornando-se recordista nacional do salto
em altura. Porém, a glória estava guardada para dentro das quatro
linhas, para um avançado que, ainda adolescente, chamou a atenção dos
três grandes clubes portugueses.
Tinha sido
impedido de jogar pelo Desportivo de Lourenço Marques numa digressão à
África do Sul, por causa das leis do apartheid, mas no duelo da segunda
mão, em casa, vingou-se e marcou os sete golos da vitória da sua equipa.
Nada mau para um miúdo de 17 anos. Tão bom que recebeu, pouco depois,
uma proposta do FC Porto, seguindo-se o Sporting, que dobrou o valor da
oferta, mas a vontade do pai e o facto do Desportivo de Lourenço Marques
ser uma filial do Benfica traçaram-lhe o destino. E que destino...
Um passo atrás, dois em frente
Em 1954, com 19 anos, chega a Lisboa depois de uma incrível viagem de avião que durou qualquer coisa como 34 horas e que o levou até ao Lar do Jogador do Benfica, onde ficavam a viver os jogadores que não tinham casa própria. Coluna não gostou e os primeiros tempos não foram fáceis.
Em 1954, com 19 anos, chega a Lisboa depois de uma incrível viagem de avião que durou qualquer coisa como 34 horas e que o levou até ao Lar do Jogador do Benfica, onde ficavam a viver os jogadores que não tinham casa própria. Coluna não gostou e os primeiros tempos não foram fáceis.
Tinha
chegado com rótulo de estrela, mas ainda demorou um pouco a convencer o
então técnico do Benfica, Otto Glória. Afinal, para a posição de
ponta-de-lança já existia José Águas, mas o treinador brasileiro viu
mais longe. Percebeu as qualidades de passe e a forte presença em campo
do jovem e apostou que Coluna poderia vir a ser um grande médio. Aposta mais que ganha.
A
estreia com a camisola encarnada aconteceu num amigável com o FC Porto
e, no primeiro jogo oficial para o campeonato português, o ainda
adolescente mostrou para o que vinha. Marcou dois golos na goleada (5-0)
contra o Setúbal, os primeiros de muitos que viria a assinar durante as
16 épocas consecutivas que representou a equipa lisboeta, pela qual fez
677 jogos e marcou 150 golos oficiais.
E se os números não dizem tudo, os títulos mostram bem o que Coluna
conseguiu no Benfica. Até 1954/55, o Sporting dominava o futebol
português, mas nas 16 épocas que se seguiram o Benfica somou nada mais
nada menos do que dez títulos nacionais e seis Taças de Portugal, além de atingir a glória europeia, com Coluna a marcar um dos golos na conquista da primeira Taça dos Campeões Europeus, em 1960/61, frente ao Barcelona.
Coluna não, Senhor Coluna
Quando, no final de 1960, chegou a Lisboa mais um jovem vindo de Moçambique, já Coluna era uma das grandes figuras do Benfica campeão europeu. Esse jovem também era natural de Lourenço Marques e dava pelo nome de Eusébio da Silva Ferreira. Chegou à capital portuguesa jovem, tímido e com uma carta no bolso para entregar a Coluna.
Quando, no final de 1960, chegou a Lisboa mais um jovem vindo de Moçambique, já Coluna era uma das grandes figuras do Benfica campeão europeu. Esse jovem também era natural de Lourenço Marques e dava pelo nome de Eusébio da Silva Ferreira. Chegou à capital portuguesa jovem, tímido e com uma carta no bolso para entregar a Coluna.
Afinal, as famílias de Coluna e Eusébio conheciam-se de Lourenço Marques e a mãe do Pantera Negra, preocupada com o bem-estar do filho em Lisboa, escreveu a Coluna
a pedir que olhasse pelo jovem Eusébio. Foi o que fez aquele que, até
hoje, se considera o “padrinho” de uma dos maiores avançados de todos os
tempos do futebol mundial.
Levou Eusébio a
abrir a primeira conta num banco e, todos os meses, tratava das suas
finanças até que o adolescente se tornou adulto e constituiu família.
Juntos, dentro de campo, ajudaram o Benfica a conquistar o segundo
título de campeão europeu.
Em 1961/62, a
final da Taça dos Campeões Europeus colocou frente-a-frente Benfica e
Real Madrid. Os espanhóis chegaram ao intervalo a vencer por 3-2, com
três golos de Puskás, mas a reviravolta na segunda parte começou com um
golo de Coluna, cabendo a Eusébio fazer o resto.
Aos 17 minutos do segundo tempo, o árbitro marcou uma grande penalidade a favor do Benfica e Coluna preparava-se para cobrar o castigo máximo quando ouviu a voz tímida de Eusébio: “Senhor Coluna, posso marcar o penálti?”. Assim mesmo, com a reverência do título de senhor, Coluna acedeu ao pedido e o Pantera Negra fez o 4-3, antes de bisar e fixar o resultado final em 5-3.
E no final desse jogo em Amesterdão, o jovem Eusébio tinha mais um favor a pedir ao “senhor” Coluna. Tímido, não teve coragem de pedir a camisola do seu grande ídolo Alfredo Dí Stefano e foi Coluna
que se dirigiu ao hispano-argentino para pedir a camisola do Real
Madrid que Eusébio guardou nos calções durante os festejos e que
considera, até hoje, como um dos maiores troféus que conquistou no
futebol.
Depois da Europa, o Mundo
Foi da base do Benfica bicampeão europeu – e que perdeu as três finais seguintes, sempre com Coluna como capitão - que se construiu a seleção portuguesa que viria a brilhar na Copa do Mundo da FIFA Inglaterra 1966. Germano era o capitão da equipa, mas como não era titular, a braçadeira foi entregue a Coluna que, em terras de Sua Majestade, mostrou a classe do costume no centro do terreno, ajudou Eusébio a sagrar-se o artilheiro da competição e levou Portugal ao terceiro lugar do Mundial, feito que ainda é, até hoje, o melhor da seleção das Quinas em Copas do Mundo.
Foi da base do Benfica bicampeão europeu – e que perdeu as três finais seguintes, sempre com Coluna como capitão - que se construiu a seleção portuguesa que viria a brilhar na Copa do Mundo da FIFA Inglaterra 1966. Germano era o capitão da equipa, mas como não era titular, a braçadeira foi entregue a Coluna que, em terras de Sua Majestade, mostrou a classe do costume no centro do terreno, ajudou Eusébio a sagrar-se o artilheiro da competição e levou Portugal ao terceiro lugar do Mundial, feito que ainda é, até hoje, o melhor da seleção das Quinas em Copas do Mundo.
Depois da epopeia inglesa, Coluna
voltou para mais três épocas no Benfica, do qual se despediu em 1969/70
partindo para um ano ao serviço do Lyon. O regresso ao Estádio da Luz
aconteceu em dezembro de 1970 para um jogo de homenagem frente a uma
seleção mundial onde estavam nomes como Johan Cruyff e Bobby Moore,
entre muitas outras vedetas. Alinhou 15 minutos com a camisola
encarnada, saindo debaixo de uma enorme ovação. Estava previsto jogar
alguns minutos pela outra equipa, mas recusou-se. Afinal, não conseguia
defrontar o clube do coração.
Já era o Monstro Sagrado dos benfiquistas, o Didi Europeu como lhe chamavam os jornalistas brasileiros, ou, simplesmente, o Senhor Coluna como lhe chamava Eusébio.
Os meus sentimentos para a família. Descansa em paz, Campeão!
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